sexta-feira, 18 de maio de 2007

Radiodocumentário na íntegra

Agora sim, o radiodocumentário na edição original, com "quase" tudo o que a gente queria colocar para nosso ouvinte. Aqui são 40 minutos de relatos que valem a pena! Boa parte da história do rádio em Campo Grande é narrada pelos radialistas Ramão Achucarro, Juca Ganso, Onésimo Filho, Ciro de Oliveira, Eli Souza e Ricardo Ortiz, além dos ouvintes que acompanham essa trajetória e mostram situações curiosas e emocionantes.

Link para o documentário


Radiodocumentário

Assista a esta versão especial do nosso radiodocumentário, composta de fotografias de nossos personagens. Duração: 15 minutos.

Parte 1:



Parte 2:



Parte 3:

Importância do resgate histórico

“As fontes não são efêmeras; elas ficam e é função da
sociedade civilizada preservá-las, como testemunhos silenciosos
dos nossos esforços, das nossas lutas, da nossa paixão, da nossa
criação. Por isso, elas merecem, como os monumentos arquitetônicos,
um cuidado especial”.
José Honório Rodrigues


Iniciamos nosso trabalho com o objetivo crucial do resgate histórico da memória do rádio em Campo Grande, a partir de entrevistas com personagens ligados a essa realidade. Nossa pesquisa procura entender o que faz esses personagens serem tão lembrados pelos diferentes públicos e as razões que fazem com que seus programas durem tanto tempo. Para isso, foram consultados arquivos históricos sobre o tema, edições dos tradicionais programas “Entardecer no Sertão”, “Despertador Musical” e “A Hora do Fazendeiro”, além da coleta de verdadeiros documentos vivos, por meio dos relatos de profissionais ligados ao rádio e de representantes da audiência. Apesar da importância desse tipo de atividade, trata-se de uma iniciativa inédita em Mato Grosso do Sul, visto que este trabalho de conclusão do curso de Jornalismo tem como foco principal a memória daqueles que construíram essa história.

O ponto de partida foram os trabalhos acadêmicos anteriores relacionados ao assunto, além dos escassos registros encontrados nos arquivos públicos da Capital, como o MIS (Museu da Imagem e do Som) e a ARCA (Arquivo Histórico de Campo Grande). Depois partimos para as entrevistas pessoais. A coleta de dados foi desenvolvida entre novembro de 2005 e setembro de 2006.
Escolhemos fazer um radiodocumentário como meio de divulgação em razão de que esse gênero jornalístico pouco é explorado pela mídia radiofônica e permite o registro em áudio de importantes depoimentos concedidos por personalidades relevantes do campo da comunicação.

Nossa intenção foi resgatar esse formato e desenvolver um produto jornalístico de fácil manuseio. Devido à importância na disseminação das informações contidas neste trabalho, faz-se necessário atingir um grande público - desde pessoas que têm interesse pelo assunto a acadêmicos, pesquisadores e formadores de opinião.


Em qual gênero você se enquadra, caro internauta?

"No ar: a tradição dos programas radiofônicos em Campo Grande"

Com mais de 40 anos dedicados ao universo do rádio, desde os tempos em que Campo Grande era uma pequena cidade do interior do então Estado de Mato Grosso, Ramão Achucarro e seu irmão Carlos Achucarro, conhecido como Juca Ganso, vivenciaram grandes momentos, como a primeira transmissão ao vivo de futebol do Maracanã para Campo Grande, espetáculos musicais do tempo de ouro do rádio e o sucesso incontestável do programa "A Hora do Fazendeiro".

Produto de um ano de intensa pesquisa, este trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da UFMS desenvolvido por Neusa Oliveira, Maxuel Locatelli e Rafael Cogo, em 2006, é um resgate da memória do rádio, constituindo-se como referência na história da imprensa de Mato Grosso do Sul por apresentar ao grande público fatos que ficariam restritos a quem diretamente os viveu.

Acompanhe a trajetória de Juca, Ramão e outros grandes nomes dessa história ao longo das nossas postagens.